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Edição | 24 de Janeiro de 2020

Rui Marto, diretor

Editorial

Aqui ao lado, em Madrid, nestes dias, na Fitur 2020, podemos encontrar, ou ao menos receber, imagens de uma belíssima representação de Portugal, Portugal futurista impregnado de estímulos abertos aos abraços e sorrisos do sol para todos.

Algumas empresas ali patentes na Exposição experimentam amostras de sugestões para apoiar situações limite de tantas mulheres e de tantos homens que fazem o nosso povo. Bonito de se ouvir e ver.

Vem‑me à memória a música e o poema de María Ostiz intitulado “Un Pueblo es”, um povo é! Diz o texto que com uma frase não se ganha um povo, nem com um disfarçar‑se de poeta; a um povo é preciso ganhá‑lo com respeito, um povo é algo mais do que um saco de viagem, perdido na estação do tempo, esperando sem dono até amanhecer; não se ganha um povo com uma palmada na sua paisagem... etc. etc. etc. um povo é unir vida a vida, caminho de esperança, olhando para a frente e sem voltar as costas.

Há os que só sabem aproveitar‑se do povo, das gentes, e os que pensam e labutam por elas, as de agora e do futuro. Nas suas tão variadas instituições, a nossa terra é rica de mulheres e homens, que não voltam as costas, que enfrentam os desafios, que não são conversa fiada, mas alma, coração, voz, respeito por este povo que somos todos. Os que educam, os que cuidam, os que socorrem, os que dão razões para sorrir, os que protegem, os que constroem, os que acreditam, uma janela aberta de manhãzinha para respirar, para ter esperança dando as mãos!

Não mais o horror do holocausto de há 75 anos, nem nenhum outro holocausto! Que possamos todos ver as crianças crescer, aprender, tornarem‑se os homens e mulheres que partilham o respeito, a dignidade, que constroem, que educam, que protegem, que socorrem...

Um povo é abrir uma janela e respirar...

Reativa
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