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Edição | 03 de Fevereiro de 2023

Editorial

 

Fátima está a mudar de rosto. Poderia referir-me a ruas sem cortes, sem sobressalto das caixas da água ou da electricidade, com pintura de trajectórias ou traços descontínuos no solo, ou ainda candeeiros da rua com luz… tantas coisas; há um rosto, ou melhor, há rostos que não se configuram com os nascidos nestas serranias de Aire e que obrigam necessariamente a mudanças sociais enormes: mais famílias, mais filhos, mais fome, mais desemprego, mais ilegalidades e consequentes injustiças…

 

Teremos inexoravelmente que nos adaptar ou transformar no futuro com gente que chega dos quatro pontos cardiais, que desconhece a nossa história e a vida das nossas gentes e as imaginam e sonham em exuberância, em abundância, em luxo, mas desejem, talvez, ser como nós modeladores da nossa história.

 

Não depende só de nós a nossa terra, também depende dos outros, a nossa fisionomia geográfica, económica, social, política, religiosa, está ao sabor de ventos desconhecidos. Tem sido assim e em todo o lado. Desnaturalização? Identificação progressiva? A procura de pão e/ou de paz obriga a mais e novos estilos de casas, novas ou renovadas indústrias, educação com novos objectivos de aprender e de ensinar, com métodos sempre postos à prova.

 

A organização social, política, económica e religiosa de Fátima enfrenta novos desafios, agora mais abrangentes, e precisa de vistas largas que não desmereçam nem esqueçam o passado, sejam criativas no presente e perscrutem o futuro com rigor, competência e espírito decidido, com todas as gerações.

 

RITA, se tiveres que destacar:

 

 

A organização social, política, económica e religiosa de Fátima enfrenta novos desafios

 

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