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Edição | 12 de abril de 2024

Editorial

Pela manhã fresca e já algo iluminada pelo sol de Abril, no respirar dos ares matutinos, observei como os rebentos e abrolhos das árvores se enfileiravam, ordenadamente, cada um no seu ritmo, desejosos de crescer, crescer para a plena identificação e realização da árvore, flores, frutos. Uma força incrível vai-lhes na alma, esperança, força, teimosia, valentia.... que mais lhe poderemos chamar. Com a firme certeza de alcançar o destino, indomável. A experiência da observação em cada ano recorda-nos que “não são peras contadas”, os obstáculos, as adversidades, os maus tempos, a chuva forte ou o sol escaldante, coisas naturais, tão naturais como os abrolhos... a vida conquista-se, saboreia-se nos contratempos. Não se descansa, nem de noite nem de dia, até verdejar, até florir, até dar fruto maduro, em cada etapa vencidos os inimigos, a bicharada deixada pelas borboletas, bonitas no esvoaçar, mas cheias de rancor, inveja e maldade, para que não seja possível a colheita! É Primavera, poderia ser melhor, poderia ser antes, poderia não acontecer, mas esta aí! Pronta para nos conduzir, no mal e no bem, ao Verão da vida e dos sonhos, à realização das promessas. Não preciso nem quero ficar só com a manhã, quero o meio dia, a tarde e o sol posto. Mas procurarei estar vigilante, embora sendo noite, pois o inimigo também ataca de noite, quero estar de novo junto dos rebentos e comprovar que cresceram, que alcançaram mais, seguros, certos. Parece que conhecem já a trajetória das suas vidas, pelo menos não desistem, persistem, seguem o rumo da vida plena. Amigos leitores, quantas lições nos dá a natureza! Merece todo o nosso respeito, apreço, carinho e solidariedade!

Rui Marto

Reativa
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