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Edição | 16 de fevereiro

Editorial

Assoberbados pela rapidez dos acontecimentos, encharcados pelos negócios, afazeres, cuidados, reclamamos a falta de tempo para isto ou para aquilo, até uma visita familiar. Vamos de urgência em urgência sobre as coisas a fazer no momento. Vamos deixando de lado vários assuntos, que ficam à espera de vez. E está a funcionar mais ou menos assim a nossa vida social. E cada dia não deixa margem para um fôlego sequer. 2024 é um ano bissexto. Um ano bissexto recupera o tempo entre o ano do calendário e a duração real do trajecto da terra à volta do sol. Por isso é que cada 29 de Fevereiro nos recorda a importância de compensar uma diferença seriamente importante. Podemos não ligar ao 29 de Fevereiro, nem dará certamente para fazer muito mais coisas, talvez nem para a desejada quebra de ritmo de vida. Poderá servir até a alguém para mais trafulhices, incómodos, mal fazer, porque há sempre alguém que espera uma oportunidade para a guerra, para o prejuízo, inquietação ou desassossego social. Poderá ser também momento propício para pensar no bem comum, a vida da nossa cidadania, estar com os outros e fazer algum bem, no apoio aos mais débeis, no voluntariado institucional ou do momento. A recuperação de tempo que o ano bissexto nos entrega lembra-nos a tal respiração tão desejada, ao menos para estarmos à espreita, na vigilância redobrada contra os prevaricadores.   Um dos males das derrotas é não observarmos em vigilância redobrada e permitirmos que os outros se aproveitem de tantas coisas que ainda há por fazer. E já agora, podermos contar com aqueles que neste dia, 29 de Fevereiro, celebram o seu aniversário. Parabéns a elas e a eles. Poderão ser espias na causa do bem comum! É hora!

Rui Marto

Reativa
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