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Edição | 17 de Fevereiro de 2023

Na minha formação no ensino superior, dentro de um leque de tantas e variadas escolhas, e depois de ter apresentado alguns dados sociológicos sobre determinada matéria, fui interrogado se não gostaria de seguir a futurologia. Respondi imediatamente que não, não seria o meu campo de estudo. Desde essa altura que me interrogo muitas vezes se não teria feito mal em recusar e ter enveredado por outras paragens. Nas circunstâncias actuais, no meio de tantos dramas humanos que percorrem a nossa humanidade, talvez fosse útil poder ajudar a escolher os melhores caminhos a percorrer.

 

A problemática mundial leva‑nos a interrogações muito sérias. Nunca pensámos ser apanhados pela guerra, esventrados de tudo, aniquilados por dentro; miséria no Sudão do Sul e também às portas e dentro das grandes cidades; incapacidade para obter ares saudáveis e sustentados; possibilidades de se fecharem maternidades; menores, por um lado a serem abusados vergonhosamente, e por outro a atirarem‑se a imigrantes como feras devoradoras.

Tudo às avessas, ainda pior, perdeu‑se a razão da vida e andamos mais ou menos todos à deriva, como em labirinto.

 

Calaram‑se os poetas que falam do mar e do vento e das flores. Terão mudado de rua? De continente? De planeta? Ou não se entende o que apregoam? Já não se ouvem assobios a imitar os pássaros e os rossios, que fizeram das crianças que neles brincavam ao pião, à bugalhinha, à cabra‑cega?

 

A futurologia poderia bem permitir uma segunda “chance”, tão necessária se torna para as coisas e para os humanos.

Ainda não nos deixámos encantar e esta é a chave da nossa existência de hoje, de amanhã!

Reativa
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