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Edição | 05 de Maio de 2023

A democracia foi uma aquisição do povo português, já lá vão quase 50 anos. Ouve-se por aí que são poucos a recordar os seus inícios, e outros nunca souberam o que aconteceu, antes e no chamado 25 de Abril.  Temos ouvido com alguma frequência que a democracia funciona com dois elementos: com quem governa e com quem faz oposição, um não podendo existir sem o outro. Uma guerra pegada, já se vê, ou o que se tem visto entre nós. Governo temos tido, oposição, umas vezes sim, outras nem por isso. Quer isto dizer que a democracia só funciona em conflito, em desajustes, em lutas? Dá que pensar, se assim for. Significa então que o “governo do povo” deve exercer-se em constantes ajustes/desajustes de vida social, laboral, económica? Um sempre a tentar ultrapassar o outro? Podemos pensar que a democracia é um sem-fim de desafios, de espectativas, de jogos de competências e saber viver na mesma “aldeia” ou “cidade”. Há uns tempos apareceu a notícia informando que um grupo pequeno de jovens universitários se tinha reunido e começaram a viver algum tempo em conjunto para experimentarem de perto o sentido da ecologia e da vida em comum, aliando estes dois aspectos. Um dos princípios da sua regra é este: “Nenhuma decisão é tomada sem que todos estejam de acordo”. Lugar de acolhimento para outros jovens, sonham com ser um lugar que ofereça apoio para cada um se projectar e atingir um estado de vida mais perene. Aparentemente poderá levar mais tempo, mas, com espírito de compreensão global, a tal vida perene será mais satisfatória para todos, numa visão mais alargada do mundo e das realidades das coisas. Oposição gera azedume, encontrar ponto de acordo gera sorriso franco, vitória ganha, saboreada por todos.

Reativa
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