Notícias de Fátima (NF) - Está a substituir a vereadora Cília Seixo desde Maio passado. Já era expectável que isso acontecesse? Foi pacífico?
José Reis (JR) - Naturalmente que sim. Nós só temos uma pessoa na vereação. É natural que se sature um pouco e que seja substituída a dada altura do mandato. A lei prevê essa possibilidade. A Cília pediu a substituição, falou comigo e aceitei pacificamente. Aliás, já estava a contar com isso. Sou o segundo da lista, compete-me a mim substitui-la. E, ao fim e ao cabo, estava por dentro de quase todos os processos. Nós continuamos a funcionar como equipa. Dentro das nossas possibilidades, temos a nossa vida profissional e é daí que vem a nossa subsistência, estamos aqui para dar alguma luta ao executivo. Tem uma maioria esmagadora, mas há que dar alguma oposição, para não cair numa zona demasiado confortável.
NF - Como é que é a vossa relação?
JR – É uma relação de respeito. O executivo tem a sua estratégia de comunicação, que muitas vezes passa por nos colocar um pouco à parte em termos de visibilidade. Mas, mesmo na oposição e sem pelouro, nós fazemos parte de um colégio de vereadores em que, tirando o presidente, estamos todos em pé de igualdade, tendo ou não pelouro. Por isso, exigimos esse respeito, porque representamos uma parcela da população, que infelizmente não foi suficiente para eleger mais vereadores, mas é uma parcela na ordem dos 18 por cento, que merece muito respeito perante o executivo que está em funções. Mas, no geral, eles respeitam-nos. Não tenho motivos para estar a levantar questões, à excepção da falta de visibilidade.
Leia a entrevista completa na edição de 21 de JUlho de 2023.
