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“Procurei ser sempre honesto comigo e com os outros”

23-10-2025
Em pequeno, quando lhe perguntaram o que é que queria ser quando fosse grande, lembra-se de ter respondido, lá pelos oito/nove anos, que queria ser Papa. A vida levou-o por outros caminhos e acabou por não concretizar o sonho de criança, mas trabalhou, durante mais de quatro décadas, num dos santuários marianos mais importantes do mundo. No último dia de trabalho, os colegas presentearam-no com uma longa salva de palmas. António José Valinho ficou comovido, tal como se comove com a emoção que os peregrinos transmitem e com as lágrimas que deixam cair no Santuário. Na peregrinação de 12 e 13 de outubro voltou a colaborar com a instituição, mas desta vez como voluntário. Aproveitámos a ocasião para lhe perguntar se nos dava uma entrevista. Aceitou prontamente. Aliás, na entrevista confessa que nunca disse que “não às solicitações que me foram sendo apresentadas e procurei corresponder às exigências das funções que me foram confiadas. Procurei ser sempre honesto comigo e com os outros. Sei que fui reconhecido, o que me conforta. Saí de consciência tranquila e em paz e sinto-me agradecido”.

Participou como voluntário na peregrinação de 12 e 13 de outubro. Já tinha saudades desta rotina?

Saudades propriamente não, mas tenho todo o gosto em dar alguma colaboração pontual, sempre que haja disso necessidade.

 

Será sempre um local onde gosta de voltar?

É verdade; passo por lá quase todos os dias, ainda que de modo pouco percetível. Para além do prazer de rever colegas e de presenciar a energia das peregrinações e a devoção dos peregrinos, atrai-me, diariamente, um momento especial: o amanhecer. O ambiente é deslumbrante, atendendo à peculiar luminosidade que advém da transição da escuridão para a luz, bem como à pureza do silêncio da vastidão do Recinto de Oração apenas tenuemente contrariado pelo chilreio dos pássaros nos ciprestes circundantes e pela ínfima sonância dos passos dos primeiros peregrinos que se dirigem para a Capelinha.

 

Sabe a casa?

É como uma segunda casa, onde encontro também uma segunda família. Sabe bem passar por lá.

 

Leia a entrevista completa na edição impressa do Notícias de Fátima desta sexta-feira, 24 de outubro. 

 

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