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José Poças

18 de janeiro, 2024

E quando faltar a água?

Há cerca de 77 anos, Salazar foi capa da revista Time, que apresentava, no seu interior,  uma reportagem sobre o Estado Novo. Nessa edição do dia 22 de Julho de 1946, lia-se no título "Salazar de Portugal: Decano dos Ditadores", Além do título, ainda se via a imagem do ditador acompanhada de uma maçã aparentemente comestível, mas podre no seu interior.

A reportagem escrita por Piero Saporiti, relatava que "depois de 20 anos de Salazar, Portugal era uma terra melancólica de gente empobrecida, confusa e assustada". E perguntava “Quão mau é o melhor de Portugal?” Uma variação da célebre frase de António Sérgio que dizia “O melhor do que não presta”.

Era o tempo de um Portugal fechado, sem projectos ou grandeza. O pior que nos pode acontecer é voltarmos a esse fado lusitano. Por culpa dos principais partidos democráticos actuais.

Em 2005, o escritor David Foster Wallace começou uma conferência na Universidade de Ohio, Estados Unidos, com a seguinte parábola:

"Dois jovens peixes estão a nadar juntos e cruzam-se com um peixe mais velho nadando em sentido contrário, que lhes acena e pergunta:

- Bom dia, rapazes. Que tal está a água?

Os dois peixes jovens nadam um pouco mais até que um deles diz:

- Que diabo é a água?"

Podemos substituir os jovens peixes pelas novas gerações de portugueses. Temos vivido politicamente desde o 25 de Abril de 1974 com crises e momentos de pseudo euforia que geralmente dão lugar a profundas depressões que vão destruindo o nosso futuro e o das gerações que nasceram já em plena democracia.

 

 

 

Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 19 de janeiro de 2024.

 

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