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Helena Barroso

18 de junho, 2021

A diabetes e a sexualidade

A diabetes, uma doença que costumo de chamar “matreira” porque durante muito tempo não dá sintomas, podendo ser uma causa de distúrbios na vivência da sexualidade, espe‐ cialmente se os valores da glicose no sangue não andam controlados.

Um bom controlo dos níveis de açúcar no sangue é fundamental para o bom funcionamento da função sexual.

Entre 50 a 70% dos homens com diabetes desenvolvem disfunção eréctil, sendo que há melhoria se os valores glicémicos normalizam. Mas se os níveis glicémicos elevados já causaram danos irreparáveis nos nervos ou nos vasos sanguíneos o problema é referido como “impotência”.

Na mulher, os níveis elevados de açúcar no sangue aumentam a susceptibilidade a infecções nas zonas íntimas. Na menopausa, a carência de estrogénios, faz com que o metabolismo fique instável e provoque uma redução da tolerância à glucose. A isto acresce a uma fase da vida da mulher que, por vezes, tem menos auto‐estima o que vai ter impacto na sua sexualidade.

 

Então, o que fazer? 

Fazer uma alimentação equilibrada;

Perder as inibições e falar honestamente com o parceiro;

Consultar o médico ou enfermeiro de família;

Fazer um bom controlo dos diabetes; 

Tomar a medicação correctamente.

 

É possível ter uma vida sexual satisfatória com e sem diabetes.

Não nos podemos esquecer que o amor e a intimidade desempenham um papel muito importante na vida de um casal e muitos milhões de pessoas no mundo inteiro sofrem de problemas sexuais. 

Cabe a cada um de nós melhorar o nosso estilo de vida e, se diabético, agir de modo a ter a doença controlada.

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