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Helena Barroso

1 de abril, 2022

A pessoa com cancro

O cancro representa uma experiência dramática na vida de qualquer pessoa.

 

Estar perante um profissional de saúde e ouvir a palavra “Cancro” é algo que desperta medos e incertezas. Acredito que seja difícil assimilar a informação, compreender a linguagem médica e pensar no que virá depois, sabendo nós que é importante reagir positivamente e assumir uma postura pró-activa em relação à doença e ao tratamento.

 

A ansiedade e o medo impõem-se, a falta de esperança também…. Afinal somos humanos!

 

É complicado gerir todos os aspectos que esta doença e o seu tratamento implicam, pelo que além de ser importante ser organizado e ter uma pasta onde vai colocando as perguntas que quer esclarecer, o fazer-se acompanhar por um familiar/amigo pode ser uma ajuda.

 

Certo é que a equipa hospitalar vai “tomar conta de si” e terá um papel activo nos seus cuidados de saúde. Sempre “na retaguarda” estará o seu médico e enfermeiro de família.

 

O cancro e o seu tratamento podem provocar diversas alterações físicas, psicológicas e emocionais.

 

Alterações físicas: perda de cabelo, alterações do peso, alterações no tom de pele, inchaços, cicatrizes cirúrgicas, cansaço, alterações da capacidade física e alterações na função sexual e reprodutiva.

 

Nas emoções: incerteza, raiva, tristeza, medo, frustração, ansiedade, alteração da auto-imagem, sensação de perda de controlo, pensamento: “porquê eu?”

 

Mais raramente temos pessoas com cancro que relatam alterações positivas na forma como encaram a vida e o futuro: admiração pela capacidade de resistência do seu organismo, apreciação renovada da vida alterando prioridades e paz e gratidão pelas conquistas do tratamento.

 

Em relação à auto-imagem, cada pessoa reage de forma diferente e passa por diversas fases, sendo importante falar e expor os receios. Permita-se ter tempo para duvidar, ter tempo para chorar!

 

Cada vez mais se sobrevive ao cancro, embora com o medo que ele reapareça/ permaneça.

 

O regresso ao trabalho e tentar ter uma vida normal é o ideal, não se permitindo o isolamento.

 

 Fale com o seu médico, adopte um estilo de vida o mais saudável possível e procure ajuda sempre que necessário.

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