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COVID‐19... Chegaram as vacinas! (Opinião de Beatriz Castro Borges, médica)

Sociedade - 21 de janeiro, 2021
Na edição de 22 de Janeiro damos especial destaque informativo ao início do processo de vacinação em Fátima. Neste contexto, na habitual reflexão publicada na rubrica Saúde contamos com um artigo assinado pela médica Beatriz Castro Borges, interna de medicina geral e familiar na Unidade Familiar de Saúde de Fátima.

Pelo seu interesse partilhamos o artigo na íntegra:

 

Ao fim de vários meses a sermos “inundados” com notícias acerca da pandemia, ouvimos falar da tão aguardada chegada das vacinas... Mas, como funciona a vacina afinal? Tem efeitos adversos? E como podemos saber quando vamos ser vacinados? As vacinas são preparações que ajudam o organismo a criar imunidade (imunidade adquirida) contra uma doença em particular.

As vacinas contra a COVID‐19 contêm uma sequência do RNA do coronavírus, ajudando o nosso corpo a reconhecê‐lo e a desencadear uma resposta imune, caso entremos em contacto com o vírus, posteriormente. Assim, o nosso organismo adquire imunidade contra o mesmo.

 

Tal como com as restantes vacinas, a vacina contra a COVID‐19 poderá causar uma reacção inflamatória no local de picada, sendo este o efeito adverso mais comum.

 

Então, quando poderemos ter acesso à vacina? A campanha nacional de vacinação contra a COVID‐19 vai abranger toda a população residente em Portugal e é composta por 3 fases, de acordo com factores como a idade, a profissão e patologias diversas. De forma a sabermos em qual das fases vamos ter acesso à vacina, podemos contactar a nossa unidade de saúde. Em alternativa, a Direcção Geral de Saúde possui um site, onde podemos responder a um questionário para, rapidamente, sabermos em que fase vamos ser vacinados.

 

Posteriormente, na altura adequada para sermos vacinados, iremos ser avisados pelo Serviço Nacional de Saúde através de um SMS, com a data e o local de vacinação.

 

Em suma, vacinarmo‐nos contra o coronavírus é uma “arma” essencial, que nos protegerá contra formas mais agressivas da doença e ajudará a quebrar as cadeias de transmissão. Ainda assim, e mesmo após termos sido vacinados, não podemos descurar as medidas de desinfecção das mãos, o uso de máscara, o distanciamento social e o uso da etiqueta respiratória.

 

Fiquem seguros!

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