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“Fátima e a crise: presente e o futuro” em debate pelo MOVE

Sociedade - 17 de agosto, 2020
A 10 de Agosto, na Cova da Iria, o MOVE - Movimento Independente deu início ao ciclo de treze debates que se propõe realizar nos próximos tempos nas freguesias do concelho de Ourém. O movimento cívico propõe-se “ouvir as forças vivas e a população em geral acerca das preocupações e necessidades que carecem de resolução urgente, com vista a assegurar o bem-estar de todos os ourienses”. Em concreto sobre Fátima, o movimento cívico conclui ser necessário procurar, a curto-prazo, "alternativas diferenciadas e atractivas" que complementem o produto turístico religioso, entre outras, o Eco-Turismo, o Envelhecimento Activo, o Turismo de Negócios e o Turismo de Natureza.

O debate em Fátima, realizado no restaurante Retiro dos Caçadores, centrou-se no tema "Fátima e a crise: presente e o futuro" e foi participado por pessoas ligadas aos principais ramos da actividade económica local.

 

Em comunicado enviado às redacções, o MOVE, liderado por Vítor Frazão, antigo presidente da Câmara de Ourém, "congratula-se pela forma participativa" com que a inicitiva decorreu e apresenta várias propostas que pretendem dar resposta às principais conclusões do debate.

 

Uma das propostas passa pelo convite que o MOVE pretende endereçar ao Presidente da República e ao Primeiro-Ministro para uma visita a Fátima e à sede do Concelho. Isto porque, refere o MOVE, “regista-se a falta de apoio institucional em relação a Fátima, nomeadamente por parte do Governo e da Presidência da República, dando-se nota da preocupação pelo facto de Sua Excelência o Presidente da República ainda não se ter deslocado a Fátima para se inteirar da realidade que assola este destino turístico fundamental para o país, e dos momentos de angústia que vivem os agentes económicos desta região, à semelhança do que já fez – e por diversas vezes – em relação ao destino Algarve”.

 

Em termos financeiros, entre outras propostas o MOVE pretende “sensibilizar o Governo para a necessidade de dilatar por mais tempo o lay-off, tornando-o mais simplificado, como instrumento de apoio à tesouraria das empresas e a uma mais eficiente gestão dos seus recursos humanos” e que “o Governo promova a abertura de mais linhas de crédito que possibilitem fazer face aos encargos já assumidos ou a assumir”.

 

Uma outra proposta que saiu desta reunião considera, no âmbito da pandemia da COVID-19, “imperiosa a ajuda dos poderes públicos nacionais na promoção do destino Fátima, em termos digitais, como um destino atractivo e seguro”, isto porque, considera o MOVE, “nota-se não só uma fraca promoção do município de Ourém e de Fátima, em particular em termos nacionais e internacionais, como uma quase inexistente divulgação e promoção”.

 

Junto da autarquia municipal de Ourém o MOVE propõe-se reivindicar “um maior apoio financeiro por parte do Município de Ourém quer ao nível das estratégias de promoção turística, quer no âmbito social e empresarial”. Outra outra proposta passa pela “redução ou isenção das taxas e impostos de que os agentes económicos são alvo nas suas actividades, nomeadamente no que diz respeito ao IVA e IMI, ou, em alternativa, promover uma moratória do seu pagamento”.

 

O MOVE reclama também “a criação de um gabinete de crise e/ou de uma task force a nível local, a qual promova a gestão desta situação de emergência em que se encontra a nossa região, e sobretudo que encontre soluções eficazes para debelar os problemas, e de cuja composição façam parte, entre outros, representantes dos empresários, os quais, estando no terreno, têm uma visão privilegiada dos problemas que enfrentam”.

 

Todas as conclusões e propostas foram disponibilizadas pelo movimento em www.facebook.com/moveourem2021

 

 

Fotografia: MOVE

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