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Vinho Medieval de Ourém “Um produto único e inimitável”

Sociedade - 11 de abril, 2024
André Gomes Pereira, administrador da Quinta do Montalto, não tem dúvidas em afirmar que o Vinho Medieval de Ourém é “um produto único e inimitável”. E na sua perspectiva, “estamos na fase perfeita para este tipo de vinhos”.

“Não sei como é que vai ser daqui a 20 anos, mas há uma tendência muito grande no mundo dos vinhos para sair dos vinhos Coca Cola, dos vinhos lineares, que são todos iguais. É bom, é mau, não vamos entrar nessa discussão. Mas há um braço do mercado que está a sair completamente dessa tendência, quer vinhos com história, coisas diferentes… É uma onda e nós podemos surfar e deixar raízes profundas para que o Vinho Medieval de Ourém se perpetue pelo menos por mais uma geração”.

“A palavra ‘cooperativa’ aqui em Ourém tem uma carga negativa, mas não é só em Ourém, as cooperativas existiam em muitas regiões do país e por vários motivos foram à falência, não pagaram as uvas, foi o descalabro que se sabe e que aconteceu aqui também em Ourém”, recordou, mas salientou que também “temos muitos aspectos positivos”.  “Nós estamos relativamente perto de Lisboa, conseguimos aproveitar ainda muito do turismo e do boom turístico em Portugal, temos condições para atrair mais pessoas, para fazer as vendas in loco”, exemplificou.

“Um dos caminhos a seguir é saber apresentar a garrafa nos mercados certos às pessoas certas, acrescentando valor ao produto, mas sobretudo via agregação de esforços”, defendeu o produtor, que acrescentou ainda: “A Quinta do Montalto não é o exemplo típico da região. Em termos de dimensão, temos uma dimensão anormal que a maioria dos outros produtores não tem, mas isso não implica que haja um esforço de agregação entre os outros produtores. Se todos se juntarem, se todos remarem no mesmo sentido, se deixar de haver os egos pessoais, se deixarmos todos de querer ter o nome no rótulo, e a minha garrafa é mais bonita que a tua, se todos trabalharem no mesmo sentido, acho que podemos chegar muito mais longe”.

 

Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 12 de abril de 2024.

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