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Workshops atraem participantes de vários pontos do País

Sociedade - 11 de abril, 2024
Como diz o velho ditado: Quem corre por gosto não cansa. Que o diga Cláudia Garcia. Natural de Vila Nova da Barquinha e apaixonada por tricot e crochet, esta professora faz cerca de 100 quilómetros todas as sextas-feiras, quer chova, quer faça sol, para participar nos workshops promovidos pela loja de artes e artesanato “Paixão do Artesão”, situada no nº 31 da Rua 13 de Maio, em Fátima.

Participante assídua deste tipo de actividades, Cláudia teve conhecimento da iniciativa através das redes socais e decidiu vir experimentar em finais de Outubro do ano passado, gostou e até agora só falhou um. “É uma distracção, é uma terapia”, afirma, referindo que as peças que faz não são para vender. “Faço para mim e às vezes faz-se uma a mais e vai-se oferecendo nas festas, no Natal, nos aniversários… Em vez de estarmos a comprar, damos uma coisinha feita por nós”, afirma, considerando que “têm outro valor”.

Ao seu lado está Teresa Melo. Vem da Atouguia e, tal como Cláudia, começou a participar em Outubro passado e, desde então, só falhou um. Tinha apenas “algumas bases” e reconhece que tem aprendido muito. Mesmo assim, não se considera uma artesã e brinca: “Até chegar à professora ainda falta muito, mas é muito bom”. Cláudia ri-se e destaca “o convívio” que a iniciativa proporciona. Segundo as duas participantes, os workshops têm hora para começar, mas não tem hora para terminar. A ouvir a conversa, Sónia Vieira, proprietária da loja e formadora, acrescenta: “O horário dos workshops é das 19h às 22h, mas já chegámos a sair daqui depois da meia noite”.

Daniela é a “caloira” do grupo. É a primeira vez que está a participar na iniciativa, mas já tem algumas bases. “A primeira vez que eu fiz crochet foi há cerca de 10 anos. Fiz uma manta. Eu sou gerontóloga e estive a fazer um estágio [na residência sénior] Bela Vista e aprendi com uma utente e depois comecei a ganhar algum gosto”, conta a jovem, que quis aprender a fazer um chocalho ursinho para bebé.  À pergunta se está a correr bem, responde sem conter o riso, mas sempre com os olhos postos no que está a fazer: “Acho que me estou a safar”.

A ideia de organizar estes workshops surgiu na sequência dos sucessivos pedidos das clientes. Não eram raras as vezes que perguntavam a Sónia se realizava workshops, ou então, se sabia onde podiam aprender mais.

 

Leia a notícia completa na edição impressa do Noticias de Fátima no dia 12 de abril de 2024.

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