Segundo a tradição, estes jovens deveriam ter participado na organização das festas de Santo António e do Santíssimo Sacramento em 2020, contudo acabaram por ser canceladas devido à pandemia de Covid-19. Então, agora predispuseram-se a organizar as festas em honra de Nossa Senhora do Rosário - habitualmente organizadas por quem celebra 60 anos, mas suspensas há vários anos. Recorde-se que, segundo o livro “Memórias da Irmã Lúcia”, a Pastorinha Lúcia terá perguntado a Nossa Senhora o que queria que se fizesse com o dinheiro que o povo deixava na Cova da Iria. Nossa Senhora pediu que se fizessem dois andores – um deveria ser a Lúcia e a Jacinta mais duas meninas a levá-lo e o outro deveria ser transportado por Francisco e mais três meninos. O dinheiro dos andores seria para a festa de Nossa Senhora do Rosário e o que sobrasse seria para a ajuda de uma capela que haveriam de mandar construir em sua honra (a Capelinha). Este ano, retomando o desejo de Nossa Senhora, as festas voltam a realizar-se e contarão com a participação das crianças da catequese, nomeadamente as do primeiro ano, que também levarão dois andores de flores. A festa servirá também para assinalar o início do novo ano catequético, cujas inscrições ainda estão a decorrer, bem como os encontros do pároco de Fátima, padre Leonel Batista, com os pais das crianças e adolescentes que irão frequentar o novo ano catequético. Além da componente religiosa que inclui a recitação do terço, seguida de procissão das velas (sexta-feira, 21h), e uma missa e procissão em honra de Nossa Senhora do Rosário e início solene da catequese (domingo, 11h), a festa tem também uma componente cultural, estando prevista a atuação de vários grupos musicais, entre os quais se destaca o grupo “Sons do Minho”. Os comes e bebes também estarão presentes nos três dias de festa. Na sexta-feira, haverá filhós e café d’avó e no sábado e domingo, o tradicional almoço e jantar.
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