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"A cultura não pode ser o parente pobre do sistema"
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2 de julho, 2020
"A cultura não pode ser o parente pobre do sistema", defendeu o crítico literário Carlos André, um dos oradores da segunda sessão do Congresso da Rede Cultura 2027 - O Futuro da Nossa Cidade, que decorreu em Ourém, sob a moderação de Gonçalo Cardoso, director do Consolata Museu - Arte Sacra e Etnologia.
"As medidas que são tomadas para as outras áreas têm que ser tomadas em igualdade e em equilíbrio também para a cultura", disse o antigo governador civil de Leiria e ex-director da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, mas alertou que "isso não pode pressupor que nos deixemos de interrogar sobre como é que nos vamos reinventar", depois da pandemia. "Nós não sabemos quanto tempo a viagem ainda vai durar", afirmou, salientando que "a nossa reinvenção é que nos permite a subsistência".
Leia a notícia completa na edição de 03 de Julho de 2020.
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