A Santa Casa da Misericórdia de Fátima – Ourém viu a sua candidatura ao programa PARES 3.0 (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais – 3.ª Geração) aprovada, no âmbito do projecto de construção da sua nova sede.
A candidatura agora aprovada, no valor de 1,1 milhões de euros, não cobre a totalidade do investimento previsto, cerca de 3 milhões euros. O valor em falta será obtido através do recurso à banca e do apoio da Câmara Municipal de Ourém, que já se disponibilizou para comparticipar a obra com uma verba de 250 mil euros.
Fernanda Rosa, provedora da instituição, mostra-se “muito, muito feliz” por ver a candidatura aprovada, no entanto confessa que “não podia imaginar que esta candidatura pudesse ser recusada”, já que “foi feita com muito empenho”. Por outro lado, a responsável acredita que “a instituição e toda a equipa de colaboradores e voluntários provaram, ao longo dos anos, a credibilidade de que é merecedora, pelo trabalho desenvolvido junto dos utentes, mas também por uma perspectiva muito rigorosa e transparente ao nível da gestão, não só financeira, mas na relação com as famílias”.
A nova sede da Santa Casa vai ser construída no Moimento, num terreno adquirido à Junta de Freguesia de Fátima, pelo valor simbólico de 70 euros. Segundo o projecto arquitectónico, com a assinatura do arquitecto António Ferreira, o novo edifício irá agregar todas as valências da instituição (estrutura residencial para idosos, o serviço de apoio domiciliário, o centro de convívio e o gabinete de apoio ao familiar e doente de Alzheimer). Para já, o Centro de Dia para Doentes de Alzheimer continua a funcionar no Salão Paroquial de Fátima, num espaço cedido pela Paróquia de Fátima.
Aprovada a candidatura ao PARES 3.0, o passo seguinte agora será o lançamento do concurso para a adjudicação da obra. “Esperemos realizá-lo o mais rapidamente possível, de preferência no primeiro trimestre [de 2022], porque a licença [de construção] terá de ser levantada [na Câmara Municipal de Ourém] até Junho de 2022”, explica Fernanda Rosa, que “gostaria de iniciar e concluir a obra nos próximos dois anos”.
